O plenário da Câmara Municipal de Mauriti tem sido palco de discursos acalorados puxados pelo vereador Guerreiro Furioso: bateu  de frente com a vereadora Calminha, desculpe Selminha, que em sessões anteriores foi solidária com o edil da oposição; nessa reunião chegou a puxar um velho refrão de cunho maçônico: “aqui somos todos irmãos e nos defendemos mutuamente”, nesse ato, se solidarizou com o colega da oposição, Guerreiro Furioso; mas na sessão de 08/08/2025, o vereador Iata desanca, verbalmente, a nobre representante de Umburanas, não lhe dar o aparte, zomba de sua fala e peremptório dia “NÃO”. 

A vereadora, apesar do tempo no legislativo municipal, não entendeu que situação e oposição, defendem pautas diferentes, por isso a política se constitui em ambiente de conflito de ideias; ser boazinha e agradável com o adversário, como ela já o fez, não é esse princípio que rege o debate político em plenário.

 A senhora vereadora declara-se formada em Serviço Social, parece-me que esqueceu os ensinamentos dos bancos da universidade, ministrados da disciplina Introdução a Ciências Política e outras afins que tratam de: crítica, promoção de diálogos e enfrentamento de debates. O vereador Guerreiro Furioso deixou dona Selminha fora do ar, ao não lhe conceder o aparte (ver vídeo); o que demonstra que a boa oposição de ontem, pode ser o verdugo ríspido de hoje. A edil umburanense não enxergou que o seu colega da oposição carrega uma vaidade exagerada, muitas vezes narcisista, não divide com ninguém as suas narrativas. Daí, denunciar a bancada situacionista: “querem aparecer as minhas custas; apresentam ao plenário informações falsas; cobra equilíbrio da colega, alega que a vereador é só bla bla bla”.

Não se discute aqui o papel da oposição, pois, reconhecemos que “a oposição política (…) é a mais avançada e institucionalizada forma de conflito político”, portanto aqueles que acreditam que o plenário da câmara é espaço de unanimidade fraterna tem que se reciclar.

CARTAXO MELO
ARTICULISTA
POLÍTICO DO
ESPAÇO CARIRI