Senhor Presidente
Da Câmara Municipal de Mauriti,
Vereador Roberto Simão
Recebi com “preocupação” o seu ofício nº 505/2025, NOTA DE REPÚDIO, de maneira que passei 24 horas sem pentear a careca.
É decepcionante que em pleno século XXI, o Sr., queira ressuscitar a lei da MORDAÇA, implantada pela DITADURA MILITAR, em 1968, momento obscuro e tenebroso de perseguição política, censura à imprensa e desrespeito aos princípios democráticos. Só isso, presidente, depõe contra o espaço sagrado da institucionalidade democrática que são as câmaras municipais de vereadores.
Quanto as suas alegativas para justificar o ato antidemocrático do vereador Iata:
- “atentado contra esta Casa Legislativa e seus integrantes”
- que não faço meu trabalho com “isenção e respeito às instituições”
- “promover ataques infundados e desrespeitosos”
- “apresente nota visa a dignidade do poder legislativo Municipal”
Senhor presidente, seu ofício é uma ficção, acreditar em sua narrativa é o mesmo que crê que a terra é plana e mula sem cabeça existe; excelência escrevo com muito cuidado, e faço com o condão do respeito a democracia e a suas instituições; por isso, antes de escrever o texto sobre o confronto Iata X presidente do sindicato dos funcionários municipais, usando a melhor prática jornalística, solicitei sua opinião sobre o assunto, o sr. deu silêncio por resposta; se realmente o SENHOR busca preservar a DIGNIDADE DO PODER LEGISLATIVO, deveria ter consultado o artigo 72 do REGIMENTO INTERNO DA CASA, para rebater a fala do vereador: “SE NÃO FOSSE EU O PL TERIA SIDO VOTADO NA CALADA DA NOITE”. Isto sim, depõe contra a conduta dos senhores.
Os senhores petistas se negam a reconhecer o discurso obsoleto do PT, práticas não democráticas que afastam (ver popularidade de Lula) o eleitorado e coloca em dúvida a conduta de muitos petistas. Como dizem alguns analistas políticos: “Esquerda não se recicla e se complica”. O analista de política é o homem que vê os fatos com o binóculo da realidade; realidade esta consagrada e pungente nas mídias sociais, construindo e guardando a memória do povo. Como essa nota, a frase do vereador e seu ofício com inverdades, não serão história apenas no futuro, já o são hoje, na memória das mídias eletrônicas.
Para encerrar cito Millôr Fernandes: “Não gosto da direita porque ela é de direita, e não gosto da esquerda porque ela é de direita”.
CARTAXO MELO ANALISTA
POLÍTICO DO ESPAÇO CARIRI
