O governador Elmano de Freitas (PT) comentou sobre as pretensões de integrantes da base governista para as eleições de 2026, especialmente no que diz respeito às vagas para o Senado. Ele afirmou que não participou de qualquer acordo em torno de um nome específico e que essas discussões só devem acontecer em 2026. As declarações foram dadas durante uma visita institucional do petista ao jornal O POVO, nesta segunda-feira, dia 14.
Quando questionado sobre a existência de um possível acordo interno no PT em torno da candidatura do deputado federal e líder do governo Lula, José Nobre Guimarães (PT) – que já se declarou pré-candidato, e também sobre outros nomes que têm surgido, como a deputada Luizianne Lins (PT) e o secretário da Casa Civil, Chagas Vieira, Elmano foi direto: “O único consenso de que fiz parte, e faço parte, é de que a discussão sobre a eleição da chapa majoritária de 2026 ocorrerá em 2026”, afirmou.

O governador afirmou que considera legítima a postura de Guimarães, de outros petistas e de aliados de partidos da base. Segundo ele, “é absolutamente legítimo que o companheiro Guimarães coloque seu nome, assim como a companheira Luizianne ou o Chagas, cujo nome também está sendo cogitado. Não sei se ele tem essa intenção, mas é um grande nome. Acredito que Eunício (MDB) tem toda a legitimidade, e também vejo espaço para que o PSD ou nomes como o de Chiquinho Feitosa (Republicanos) sejam apresentados. Por isso, precisamos tratar esse tema com muita tranquilidade”.
Elmano também enfatizou a importância de realizar entregas no fim de seu mandato para assegurar a continuidade do projeto político.
“Se essas entregas não acontecerem, nosso projeto político – e não apenas eu – será julgado de outra forma. Neste momento, não importa discutir reeleição. O que importa é o que estamos entregando, pois é isso que será avaliado na eleição. Eu evito focar em quem será o candidato A ou B. O que me importa é estarmos juntos para trabalhar”, completou.