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LULA EXPREMIDO ENTRE AS FERAS, PRESIDENTES: BANCO CENTRAL E DA FEBRABAN ESTADÃO – “As declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira,

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LULA EXPREMIDO ENTRE AS FERAS, PRESIDENTES: BANCO CENTRAL E DA FEBRABAN

ESTADÃO –As declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira, 28, foram responsáveis pela escalada registrada pelo câmbio”, avalia Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central e consultor da A.C. Pastore & Associados. “Enquanto o presidente continuar a falar ‘cretinices’, o mercado reagirá negativamente.”

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito uma confusão deliberada sobre o que é gasto e o que é investimento dentro do Orçamento federal. Aposentados e pensionistas, por exemplo, já pararam de trabalhar. Ao receberem o mesmo reajuste de quem está na ativa, em nada irão contribuir para o aumento da produtividade”.

“Com desemprego em queda, inflação no espaço de tolerância, (4% a.a) consumo em alta e contas externas em o/.rdem, as finanças públicas são a área principal de incerteza econômica no País”. Isto quer dizer não se deve mexer na taxa de juros, tetas que engordam os aplicadores do mercado financeiro, seja os ricos, principalmente.

“O presidente ainda tentou vender o diagnóstico equivocado de que, por trás dessa alta, há especulação com derivativos. Finge ignorar que, com ou sem o jogo de especuladores, as cotações do dólar dispararam porque aumentou a incerteza que tem a ver com a deterioração das contas públicas”.

Após considerações de analistas e articulistas políticos, será que a crítica de Lula não está certa?: “Na ocasião, Lula voltou a criticar a manutenção da taxa de juros em 10,5%, determinada recentemente pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O petista disse que o porcentual “é irreal para uma inflação de 4%” ao ano e que “não tem necessidade”.

As observações de Lula devem ser examinadas olhando-se para países desenvolvidos: suas contas públicas, taxa de juros, vejamos taxa de juros: 3,5% a.a Alemanha, EUA 2,2%, França 4,5%, Holanda 4,5%, Itália 4,5%) ao ano, Brasil inflação 4% a.a, mas 10,5% de taxa de juros; esses países possuem uma relação PIB/DÍVIDA PÚBLICA, altíssimas Japão=256%, Itália=175%, Estados Unidos=148%, enquanto o Brasil em torno de 75%.

A nossa dívida pública em patamar muito abaixo comparada a dos países desenvolvidos; o Brasil vem crescendo em torno de 2,5% ao ano, o que levou a ganhar uma posição no ranking dos maiores PIB do mundo, superou a Itália, ficando agora na oitava posição logo abaixo da França. Nesse sentido, as ponderações de Lula procedem, não obstante, na economia estarmos sobre a pressão da ditadura do Mercado Financeiro; nossos algozes são analistas a serviços do mercado de derivativos, questionam investimentos em saúde, educação, segurar o salário mínimo, já que tido como idexador, entre outros que beneficiam a população vulnerável, economicamente. Concorda com Lula, o premiado economista francês THOMAS PIKETTY:financiar a dívida é, acima de tudo, do interesse de quem tem os meios para emprestar ao Estado, e seria melhor para o Estado taxar os ricos em vez de pegar dinheiro emprestado deles”. Qual é a intenção de Roberto Campos Neto – BANCO CENTRAL e do presidente da FEBRABAN, Isaac Sidney: o primeiro vender títulos públicos ao mercado para ter dinheiro em caixa, o segundo comprá-los e especular com os mesmos, a partir de altas taxas de juros.

MÁRIO THOMAS ANALISTA POLÍTICO

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