Vereador Horaciano: Uma opção de risco

VEREADOR HORACIANO EM SEU GABINETE NA CÂMARA

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No vídeo no final do texto apresentamos uma pequena entrevista com o Vereador Horaciano, onde ele discorre sobre filiação em um novo partido; Vereador Horaciano, filiado ao UNIÃO BRASIL, formará com o grupo que acompanha o prefeito João Paulo, filiando-se ao partido que seguirá a orientação do prefeito João Paulo (PT), que pode ser PSB, PR ou quem sabe PV ou PC do B.

Na entrevista ele fala do apoio dos Montenegro (leia-se Dr. Everton Montenegro) e do descolamento dos irmãos Praça, que não aceitam a mudança. Quando se assiste as declarações do Vereador Horaciano Montenegro, me vem à mente alguns aprendizados que a escola do dia a dia da política nos ensina. Entender que o político está imerso em três tipos de dimensões: o mundo dos amigos e dos parentes; o mundo dos inimigos íntimos; e o mundo dos inimigos, os seus verdadeiros adversários.

Maquiavel chamou atenção para essa primeira dimensão: “Quem for eleito pelo povo deve manter-se amigo dele”, isto é, consultá-lo e por prudência ouvi-lo. Pois, como diz o mesmo Maquiavel, “Uma mudança deixa sempre patamares para uma nova mudança”. Portanto, em política não há mágica, quem muda sem seu povo se expõe a dificuldades futuras, pois deixará de ser ouvido; em política quem não é ouvido não ganha voto; a segunda dimensão, dos inimigos íntimos, é a mais perigosa, induz a crença das promessas, dá demonstração de poder que, realmente, não possui, e convence o incauto de que no futuro imediato lhe cumulará com as benesses do poder; no entanto, o que a raposa política quer é o domínio do seu espaço eleitoral, se apresentar como uma liderança maior; já o adversário ostensivo transparece seus objetivos, deixar saber como agi e até mesmo quais são suas estratégia para a captura de votos e portanto atrair os votos do seu adversário; esses são  mais fáceis de combater; esses tipos de políticos agem como o pássaro “chupim que é conhecido por colocar seus ovos nos ninhos de outras espécies aves, para que as mesmas possam chocá-los, criá-los e alimentá-los como se fossem seus próprios filhotes, um processo conhecido como parasitismo de ninhos”.

Finalizo com uma observação do pensador italiano: “Mas a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela”.

Entrevista com o Vereador Horaciano

MÁRIO THOMAS-

ARTICULISTA DE POLÍTICA

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