São as questões locais que darão o tom da campanha que se avizinha, eleições municipais, 2024; o pleito será tocado pela polarização, o enfrentamento e exigências de prestações de contas do dinheiro que entrou nos cofres públicos e a maioria da população não sabe e não entende como foi gasto. Como afirmou um dos grandes jornais brasileiro: “De um modo geral, são os problemas locais que pautam as disputas para as prefeituras e Câmaras de Vereadores. É claro que em algumas praças, normalmente cidades grandes, em que pelo menos um dos candidatos se identifique fortemente com um dos grandes blocos políticos, poderemos ver ecos do lulismo contra o bolsonarismo, mas na grande maioria dos 5.570 municípios é o buraco na rua e não a posição do Brasil em relação à guerra na Ucrânia que dará o tom. Essa pelo menos tem sido a tendência nos últimos ciclos eleitorais”.
Em Mauriti, a situação não será diferente, será cobrada do prefeito municipal e de seus doze vereadores os valores gastos em estradas sonrisal, que após cada chuva reaparece os antigos buracos e surge novos, como as folhas do marmeleiro que enverdece nossas caatingas após as primeiras chuvas. A internet dissemina informações, dá caráter de verdade a fake News, tornando difícil o controle da opinião pública.
Os políticos em sua maioria não se prepararam com era da internet, grande parte acredita que o dinheiro resolve tudo, mas esquecem quanto ganham para defender os direitos do cidadão e não o fazem; para prestar conta de seus trabalhos parlamentares aos seus eleitores, mas não o fazem, para denunciar erros da gestão municipal mas não o fazem. A polarização entre bolsonaristas e lulistas, se recolherão aos convescotes familiares, a pauta das conversas será em torno de quem aderiu, de quem se vendeu, e, principalmente, do lixo nas ruas, os buracos que danificam veículos e ruas em que o idoso e a criança não pode transitar sem o risco de um acidente, que sabe, até mesmo fatal.
Lembrem-se os políticos de que o povo está recebendo um volume muito grande de informações o que faz com que comecem a pensar; como disse VOLTAIRE: “Quando o povo começa a raciocinar, é porque já está tudo perdido”.
MÁRIO THOMAS – ARTICULISTA
DE POLÍTICA
