RUA PADRE MARANHÃO, ESSA RUA CONTA NOSSA HISTÓRIA

A rua Padre Maranhão é uma homenagem ao insigne religioso mauritiense, LUIZ FURTADO MARANHÃO, nascido no sítio São Gonçalo, distrito do Coité;

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A rua Padre Maranhão é uma homenagem ao insigne religioso mauritiense, LUIZ FURTADO MARANHÃO, nascido no sítio São Gonçalo, distrito do Coité; filho de JOSÉ FURTADO MARANHÃO E FRANCISCA DAS CHAGAS DO NASCIMENTO, de cuja prole se destacou DOMINGOS FURTADO MARANHÃO, vereador e primeiro prefeito de Mauriti; Padre Maranhão era irmão de Manuel Furtado Maranhão, (Neco Maranhão), pai do médico e político José Leite Maranhão (Interventor de Fortaleza 08/04/1947 a 08/04/1948) e do chefe político do Coité, Pedro Maranhão de Lacerda.

A rua Padre Maranhão, teminício na estrada municipal que liga o sítio Panasco a sede municipal; em uma bifurcação tortuosa da rua Major Zé Francisco, que altera seu curso para intercepta, perpendicularmente, a Padre Maranhão. Esta ao cruzar com a rua Eremita Sampaio, demanda em direção a CE- 384, até interceptar a rua Senhora Santana.

A rua Padre Maranhão já acolheu pessoas de diferentes poderes aquisitivos, quando era um simples logradouro residencial, como as famílias de: Celso, Moreira, Patu, Chico João, Dedé de Bidão, De Assis Cartaxo, Zé Costa, Luís Vicente, Edísio Dantas, Zezo Quirino, Maria Izidro, Fonfon, Seu Silvestre, Otacílio Felipe, Caniza, Rita de Cássia, Domingos Maranhão, Eládio Soares, Severino Severo, Zé Silva, Eugênio Henrique, Neto Veado, entre outras famílias.

Em face das mudanças econômicas pelas quais tem passado o município e os efeitos advindos das transformações ocorridas na Av. Sinval Lacerda, como a nova plataforma urbana dos negócios municipais,  o seu transbordamento comercial já se faz sentir na Padre Maranhão: são lojas galerias tipo MONTEIRO AGRÍCOLA, escritórios de advocacia, estádio de futebol (Valderi Carvalho), oficina de pintura de veículo, escritório de contabilidade, sacolão de frutas, salão de beleza, repartições públicas, federal e estadual, entre outras atividades em pleno desenvolvimento. 

Em transcrição da Revista do Instituto do Ceará, 1950, Tomo LXIV, in “Contribuição ao Estudo Genealógia das Principais Famílias de Milagres”, da pena de Dr. José leite Maranhão, o Dr. José Sampaio de Lacerda, anota, em “História da Família do Coité”: “Padre Luís Furtado Maranhão – nasceu em Milagres, a 22 de março de 1873. Batizado a 20 de abril. Ordenação em Fortaleza, a 30 de dezembro de 1900. Faleceu no sítio Coité, de Milagres, a 21 de agosto de 1935. Lente do Seminário de Fortaleza, de 1901 – 1902. Vigário de Milagres, 25 de dezembro de 1902 – 6 de dezembro de 1913; posse 19/10. Residente em Milagres. Vigário de brejo Santo, 17 de janeiro de 1918 – 10 de setembro de 1918; posse 27/01.

Padre Luís furtado Maranhão – ordenado em Fortaleza, foi professor do Seminário. Na tribuna sagrada era orador primoroso e doutrinador seguro e convicente. Foi vigário de Milagres por longos anos, mantendo sempre o traço conservador das realizações do vigário Manuel Rodrigues de Lima, cuja memória cultuava com profunda veneração. Exerceu grande influênncia junto a Domingos Furtado e seus aliados……..Deixando o vigariato de Milagres, recolheu-se ao Solar de são Gonçalo, em Coité, onde construiu uma capelinha dedicada ao culto de São Luís. Ali faleceu e foi sepultado na referida capela, quer dizer na mesma casa onde nasce.

Nem os cangaceiros do gurpo de “Senhor Pereira”, vindos do Pajeú (PE) para integrarem o contigente que veio atacar o Padre José Lacerda, no pequeno povoado do coité, nos idos de 1922, nem eles – repita-se – ousaram molestar o Reverendo do “Solar de São Gonçalo”.   

  

FRANCISCO CARTAXO MELO,

aposentado como professor da UECE

e como economista/Analista de

Planejamento Seplag/Iplance

Consultor organizacional FLACSO

(Faculdade Latino Americana de

Ciências Sociais)

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