NÃO PODEMOS ESQUECER AQUELES QUE QUERIAM TRAIR O POVO ORDEIRO E HONESTO

A mais de um mês o país vem ruminando a atitude indigesta de aprovação pela Câmera Federal (16/10) da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2021, conhecida popular como PEC da blindagem; a “proposta dificulta a prisão e a abertura de ações penais contra parlamentares, além de ampliar o alcance do foro privilegiado para incluir presidentes de partidos”; ao chegar no Senado, o relator Alexandre Vieira, senador pelo MDB-SE, opinou pela rejeição do texto na Comissão de Constituição e Justiça, a discussão encerrou no senado e a proposição foi engavetada.
A PEC-3/2021, foi encarada por alguns parlamentares como instrumento legislativo para “blindar corrupto, assassino e pedófilo”, com isso a Câmara transformaria mandados em escudos de impunidade, e abriria “as portas do Congresso para o crime organizado”.
A opinião pública levou as ruas: “A Câmara esbofeteia o Brasil”, ao tempo que condenou os parlamentares que escreveram “uma das páginas mais vergonhosas de sua história ao aprovar, no dia 16 passado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2021, a chamada PEC da Blindagem”.
O que diremos nós, mauritienses, aos Deputados Federais, VOTADOS EM MAURITI que sufragaram em plenário a PEC- 3/2021: YURI DO PAREDÃO, JÚNIOR MANO, MATHEUS NORONHA, DANILO FORTE E ANDRÉ FIGUEIRÊDO. Esses deputados, com suas atitudes apoiando “a PEC da Blindagem” subscreviam o “convite para que membros de facções como o PCC e o Comando Vermelho entrem no Congresso pela porta da frente”.
Isto posto, Mauriti só tem um caminho digno e democrático a fazer: não sufragar em 2026, o nome dos parlamentares acima relacionados.
O eleitor não pode abdicar do poder de eleger seus deputados, mas também, não deve claudicar, quando a decisão é negar apoio aqueles parlamentares que confrontam as normas democráticas; que tem no povo, apenas, um instrumento manipulável para atender seus interesses eleitoreiros; e desdenham da nação como identidade cultural e histórica.