Quando o vereador Iata Guerreiro Raivoso proclamou em plenário que se não fosse ele o PL – Licença Prêmio teria sido “votado na calada da noite”, indaguei ao presidente da Casa se essa declaração confrontava ou não o REGIMENTO INTERNO da Câmara, artigo: 72, parágrafos 4º e 5º; e se não depunha contra o decoro parlamentar. O presidente do parlamento deu calado por resposta; depois fui informado, por membros da edilidade, que o sr. Presidente tem dificuldade de lê textos com mais de vinte palavras.
Depois disso os confrontos se tornaram mais frequentes e menos respeitosos, sendo principal protagonista o vereador o raivoso.
Abaixo dois momentos de deselegância verbal, na casa que deveria ser o espelho da sociedade mauritiense: da boa educação, da cortesia verbal, no entanto, esse tipo de embate passa para a população a imagem de incivilidade.
A locução do edil raivoso, em várias de suas intervenções traz em si a manifestação de desdém quanto a prática dos colegas em plenário, não obstante coloque a nu o despreparo de grande parte de seus pares.
Quanto a vereadora Selminha, reage de maneira contundente, e pela primeira vez pede respeito a mulher¹, no caso ela; os demais colegas e em particular o líder do prefeito, desempenham o papel de plateia, apenas assistem a dramática peroração, recheada de manifestações machistas e narcisistas.
CARTAXO MELO
ARTICULISTA ESPAÇO CARIRI