LEANDRO e SECRETÁRIA da EDUCAÇÃO- E COM A MINISTRA DE ESTADO DA CULTURA do ESTADO do CEARÁ ELIANE ESTRELA. MARGARETE MENESES

O jovem Leandro Furtado, bacharel em direito, liderança com origem nos movimentos da Igreja Católica, local, acima de tudo promotor da cultura mauritiense; nasceu no bairro Apanha peixe, uma comunidade em que famílias se entrelaçam para dar unidade, basicamente, a um só clã; o povo apanhapeixense formou-se a partir de troncos familiares, respeitáveis, como a matriarca Dona Preta, Zeca de Olero, Diouro; ou de troncos familiares dos Januário, Pereira, Andrade que se espraiaram pelos sítios vizinhos: Barauneira, Carretão, Pereiro, Ouro preto, geograficamente, configuram o bairro Apanha peixe; hoje, esse grande espaço geográfico-familiar se rende a uma nova constelação de valores com origem no mundo do saber e da intelectualidade, são: médicos, dentistas, advogados, professores, bancários, entre outros. Sabemos que nessa constelação de valores tem uma estrela candente: Leandro Furtado, na ex-secretária de Cultura do município, filho ilustre do Apanha peixe, deu alento a secretaria e soube reunir valores da área, em torno de sua gestão empreendedora; de maneira que tirou a Secretaria de Cultura e Turismo do fundo do palco do teatro administrativo e levou-a para o proscênio; a Secretaria, antes esquecida e voltada atividades mais simbólicas, o jovem

Leandro em sua gestão, com maestria e dedicação: coordenou e executou com êxito a Lei Paulo Gustavo (2023); em 2024 e 2025 esteve à frente do carnaval mauritiense; participou da criação dos conselhos municipais do Turismo e do Patrimônio Cultural e Arqueológico de Mauriti; inseriu Mauriti no Mapa Turístico Brasileiro, programa do Ministério do Turismo; promoveu a reforma da Secretaria de Cultura e Turismo, uma edificação sucateada até então; promoveu a doação do terreno do sítio Arqueológico Pedra do Letreiro (Pedra da Letra); construiu pontes junto ao governo do estado, mediante apresentação de vários projetos para captação de recursos; e edificou, como engenheiro da empatia, uma rede de contato com destaques: para a Secretaria de Cultura do Ceará, pela afinidade com a secretária Eliane Estrela; e no governo federal com a Ministra da Cultura Margarete Meneses. Com as quais vinha trabalhando em prol da cultura de nosso município e da Região do Cariri.São frutos de sua articulação na SECRETARIA DE CULTURA E TURISMO de Mauriti o fortalecimento das políticas culturais e turísticas que valorizam a identidade local: promoção da cultura popular, no fomento à formação artística e na melhoria da infraestrutura do setor; promoção do desenvolvimento sustentável, valorização das tradições: Carnaval de Mauriti, resgate de eventos tradicionais com incentivo à participação popular; apresentações musicais e manifestações culturais típicas, como espetáculo da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Trabalhou a democratização dos espaços da cultura com ações participativas, através da realização de oficinas de Violão e Banda de Música, formação de novos músicos: crianças, jovens e adultos; oficinas de capoeira, resgate cultural e inclusão social; tudo isso, apoiado na formação artística voltada à promoção do pensamento crítico, da experimentação e do desenvolvimento de práticas artísticas contemporâneas. Esse somatório de ações, projetos e produtos, é apenas, parte do que Leandro realizou a frente da Secretaria de Cultura e Turismo de nossa terra. Isto posto, o que nos chama atenção é a maneira ou a filosofia de gestão do prefeito João Paulo, ao substituir Leandro inspirado no princípio de que “se está dando certo se muda”, contrário ao jargão popular de que “se está dando certo, não se mexe”.

A substituição de Leandro Furtado, expõe erros político e de gestão do senhor prefeito de Mauriti que no futuro tem custo alto: partido político que não preserva e não incentiva seus jovens quadros, como Leandro, a tendência é cair na caducidade e regredir; o partido deve priorizar a história da formação política de seus quadros, o que o prefeito João Paulo conhece, profundamente, uma vez que teve a mesma formação que o seu correligionário Leandro: formação intelectual e política sob a orientação da Igreja; tanto um como o outro cresceram, politicamente, sob a orientação da igreja católica local, participando das ações e dos projetos dessa Igreja. Mas, é na política de recursos humanos que o erro é crasso, porque atinge a visibilidade da administração, a excelência da gestão, pois o exemplo da demissão de Leandro e o não aproveitamento em função que se adeque ao seu perfil profissional, passa uma mensagem: aquele que por acaso queira permanecer como secretário municipal, na administração João Paulo, não seja exitoso, não possua empatia, não brilhe por ser educado e democrata, não tenha paixão pelos resultados, assim tem que proceder, do contrário será demitido.

Portanto, João Paulo agiu como um líder menor, que não aceita que seus liderados façam grandes coisa, ranços do patrimonialismo e do mandonismo, coronelista, uma vez que, paradoxalmente, “os bons líderes se realizam orquestrando o trabalho de sua equipe, formando novos líderes e eletrizando positivamente o ambiente de trabalho”.

CARTAXO MELO ARTICULISTA DO SITE ESPAÇO CARIRI